
A Monero (XMR) opera em forte queda nesta terça-feira (12), após sofrer um ataque de 51%. O incidente abalou a confiança dos investidores e reacendeu preocupações sobre a segurança da rede.
Nas últimas 24 horas, o preço da XMR caiu quase 10%, chegando a ser negociado abaixo do suporte psicológico de US$ 250. Esse suporte não era perdido desde abril, o que agrava o cenário atual.
Entenda, a seguir, como o ataque hacker desencadeou essa queda e o que pode vir a seguir para a criptomoeda de privacidade.
Monero sofre ataque de 51%
Um ataque de 51% ocorre quando uma entidade controla mais da metade do poder computacional da rede de uma criptomoeda. Assim, dá ao invasor capacidade de manipular transações, gerar prejuízos e até reescrever blocos da blockchain.
O desenvolvedor Sergey Ivancheglo, conhecido na comunidade cripto como “Come-from-Beyond” (CFB), afirmou que o invasor, Qubic, superou 51% da taxa de hash da Monero. Charles Guillemet, CTO da Ledger, confirmou a informação e apontou que o invasor detinha o maior poder de processamento da rede.
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Com esse controle, o autor do ataque pode realizar gastos duplos, censurar transações e afetar mineradores honestos. Esse tipo de evento é raro, mas extremamente danoso, pois coloca em dúvida a integridade de toda a rede.
No caso da Monero, que tem como pilar a privacidade e a segurança, o impacto pode ser ainda mais grave.
XMR corre risco de cair abaixo de US$ 200²
Do ponto de vista técnico, a Monero já vinha em tendência de baixa desde a última semana de maio. Na ocasião, formou um forte candle de baixa no gráfico semanal, sinalizando enfraquecimento dos compradores.
Se essa trajetória continuar, a extensão de Fibonacci projeta um alvo em US$ 228. A perda desse suporte pode levar o preço a cair abaixo do nível psicológico de US$ 200, agravando a situação.

O gráfico diário reforça o pessimismo. O ataque hacker trouxe um aumento expressivo no volume de negociações, intensificando a pressão vendedora. Além disso, a queda recente validou a média móvel exponencial (EMA) de 200 dias como resistência.
Enquanto isso, a EMA de 50 dias está se aproximando dessa média, aumentando a probabilidade de um Death Cross. Esse cruzamento de baixa costuma antecipar movimentos mais fortes. Na última vez que ocorreu na XMR, o preço caiu mais de 30% em poucos dias.

Agora, investidores e entusiastas da rede aguardam os desdobramentos do ataque. Uma resposta rápida da equipe de desenvolvimento será essencial para restaurar a confiança no protocolo.
Bitcoin Hyper: uma abordagem mais robusta
Ao contrário da Monero, o Bitcoin possui uma rede mais resistente a ataques de 51%, devido ao seu poder computacional massivo. Contudo, novas soluções estão surgindo para torná-lo ainda mais versátil.
Um exemplo é o Bitcoin Hyper ($HYPER), projeto que desenvolve uma Camada 2 para o BTC. A proposta inclui transações em tempo real, baixas taxas e suporte a recursos como GameFi, marketplaces, DAOs e infraestrutura para NFTs.
Além disso, o Bitcoin Hyper permitirá dApps e contratos inteligentes, expandindo as utilidades do ecossistema Bitcoin. Lançado em pré-venda em maio, o projeto já arrecadou mais de US$ 7 milhões, tornando-se uma das principais pré-vendas de 2025.
Atualmente, ainda é possível fazer staking dos tokens $HYPER e receber uma taxa de retorno anual de mais de 120%. Assim, o ativo se posiciona como uma aposta interessante para quem busca diversificação e exposição a inovações no universo do Bitcoin.
Aviso: Este artigo tem funcionalidade exclusivamente informativa, e não constitui aconselhamento de investimento ou oferta para investir. O CriptoFácil não é responsável por qualquer conteúdo, produtos ou serviços mencionados neste artigo. Recomendamos que você sempre faça sua própria pesquisa (DYOR) antes de tomar qualquer decisão financeira. Invista apenas o que você pode se dar ao luxo de perder.
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