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Operação apreende R$ 10 milhões em criptomoedas e prende fundador da Ultrafarma

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O Ministério Público de São Paulo (MPSP) prendeu nesta terça-feira (12) o fundador da Ultrafarma, Sidney Oliveira, e Mário Otávio Gomes, diretor estatutário do grupo Fast Shop, durante a Operação Ícaro. A ação também resultou na prisão de outras quatro pessoas ligadas a um esquema bilionário de corrupção fiscal. A operação apreendeu R$ 10 milhões em criptomoedas, R$ 1,8 milhão em dinheiro, além de relógios e pedras preciosas.

Conforme reportagem do Globo, o maior montante estava na casa de Celso Éder Gonzaga de Araújo, suspeito de atuar na lavagem de dinheiro do esquema. No imóvel, localizado em Alphaville, na Grande São Paulo, os agentes localizaram 1,2 milhão de rais, 10,7 mil dólares e 1.590 euros em espécie. Além disso, havia cerca de R$ 200 mil em criptomoedas, relógios de luxo e dois pacotes com esmeraldas. Os agentes prenderam Celso e sua esposa, Tatiane de Araújo.

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Outro alvo foi o auditor fiscal Marcelo de Almeida Gouveia, preso em São José dos Campos. Com ele, o MPSP encontrou R$ 330 mil, US$ 10 mil e € 600 em espécie, além de R$ 2 milhões em criptomoedas. A Justiça também decretou a prisão de Artur Gomes da Silva Neto, supervisor da Diretoria de Fiscalização (Difis) da Secretaria da Fazenda de SP, apontado como principal operador do esquema.

Operação Ícaro apreende criptomoedas

Os agentes também prenderam a contadora Maria Hermínia de Jesus Santa Clara, considerada “assistente” do grupo. No momento da prisão, ela derinha R$ 73 mil e US$ 13 mil em espécie. No total, a Operação cumpriu 19 mandados de busca e prisão temporária.

De acordo com as investigações do Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (Gedec), o grupo favorecia empresas varejistas com benefícios fiscais indevidos, como ressarcimento de créditos de ICMS, por exemplo.

O fiscal envolvido atuava desde a coleta de notas fiscais até a aprovação final dos pedidos. Muitas vezes, utilizava certificado digital de empresas, como no caso da Ultrafarma, para autenticar ações no sistema da Sefaz como se fosse a própria companhia.

O esquema operava por meio da empresa Smart Tax, registrada no nome da mãe de Silva Neto e sem funcionários, cuja sede era a residência do auditor em Ribeirão Pires. A partir de 2021, a Smart Tax recebeu dezenas de milhões de reais da Fast Shop, chegando a movimentar mais de R$ 1 bilhão até 2022, de acordo com a Receita Federal.

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