O Ethereum (ETH) apresenta pouca força compradora nesta semana, com investidores mostrando cautela em relação ao ativo. Esse movimento parece estar conectado às saídas de capital observadas nos fundos negociados em bolsa (ETFs) ligados à criptomoeda nos Estados Unidos.
Nas últimas 24 horas, o ETH recuou 0,2%, mostrando pouca oscilação de preço. Enquanto isso, várias altcoins registraram altas expressivas, atraindo a atenção dos traders e investidores.
A seguir, veremos como os investidores institucionais podem estar segurando o avanço do Ethereum e quais os riscos dessa situação.
ETFs de Ethereum registram saídas bilionárias
No dia 5 de setembro, os ETFs de Ethereum nos EUA enfrentaram uma forte onda de resgates. Investidores retiraram mais de US$ 440 milhões em um único dia. Esse fluxo negativo prolongou uma sequência iniciada em 29 de agosto, acumulando mais de US$ 1 bilhão em saídas desde então. Trata-se da maior retirada semanal desde o lançamento.
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Analistas avaliam que esse movimento resulta de dois fatores principais. De um lado, há investidores realizando lucros após a alta recente do mercado. Do outro, cresce a cautela diante da volatilidade, que segue elevada no setor cripto.
O efeito imediato dessas saídas é a redução da pressão compradora institucional sobre o ETH. Nesse sentido, ETFs atuam como importantes canais de liquidez. Quando eles sofrem resgates em massa, a demanda pelo ativo enfraquece.
Esse cenário pode empurrar o preço do Ethereum para baixo, especialmente em momentos em que o varejo sozinho não sustenta novas altas.
Cenários técnicos para o curto prazo
Do ponto de vista gráfico, o Ethereum segue em correção desde o fim de agosto. A queda recente rompeu o suporte do nível de retração de 0,382 de Fibonacci, em US$ 4.341.
Se esse patamar não for reconquistado, e caso os ETFs mantenham fluxos negativos, o ativo pode recuar até a região de ouro de Fibonacci, entre 0,5 e 0,618.
Esse intervalo, entre US$ 3.962 e US$ 4.000, representa uma queda de até 8,5% frente ao preço atual. A EMA de 9 semanas, que historicamente acompanha o preço, também se encontra nessa faixa. Isso reforça a importância desse nível como possível alvo de correção.
No gráfico diário, os indicadores reforçam esta perspectiva. O CMF está em queda e já abaixo de zero, apontando para saída de capital. O MACD mostra reversão clara para tendência de baixa.
Apesar disso, os compradores têm defendido o suporte de US$ 4.250. Caso essa região se mantenha firme, há chance de evitar uma queda abaixo de US$ 4.000.
O cenário técnico, portanto, depende de duas variáveis: recuperação de níveis-chave e reversão dos fluxos negativos dos ETFs.
Maxi Doge ganha espaço na rede Ethereum
Enquanto o Ethereum enfrenta desafios com saídas institucionais, novos projetos em sua blockchain seguem ganhando atenção. Um exemplo é o Maxi Doge ($MAXI), memecoin lançada em julho de 2025.
Inspirado no Dogecoin, o projeto aposta na cultura “degen”, unindo humor e alto risco. Com a narrativa de um “Doge fisiculturista”, o token oferece alavancagem de até 1000x e staking com APY de 160%.
Além disso, o Maxi Doge planeja torneios de trading e integração com plataformas de futuros, atraindo investidores que buscam estratégias agressivas.
Esse tipo de inovação mostra como a rede Ethereum segue relevante. Mesmo em momentos de pressão vendedora em grandes fundos, a blockchain continua sendo o berço de novos experimentos que capturam a atenção do mercado cripto. Confira o site do projeto.
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