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Strategy compra 130 Bitcoins por US$ 10 milhões

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A Strategy adicionou mais 130 Bitcoins (BTC) às suas crescentes reservas da criptomoeda, retomando as compras semanais. Entre os dias 10 e 16 de março, a companha fez uma compra de 130 BTC pagando US$ 82.981 por unidade. Como resultado, a Strategy desembolsou US$ 10,7 milhões pelos Bitcoins.

Esta última aquisição aumenta as participações totais de Bitcoin da Strategy para 499.226 BTC. De acordo com o anúncio, a empresa atingiu um rendimento de 6,95% com seus BTC em 2025.

Anúncio de compra.
Strategy adquire 130 Bitcoins. Fonte: X.

Vale frisar que esta compra foi de um valor bem menor do que as operações que a empresa realizou desde novembro. Ela também foi a primeira aquisição de BTC que a empresa realizou em março. A última compra ocorreu no final de fevereiro, quando a Strategy adquiriu 20.000 Bitcoins para seu caixa.

Strategy compra mais Bitcoins

De acordo com o último registro da Strategy na Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), a empresa financiou a aquisição de Bitcoin por meio da venda de suas ações preferenciais da Série A. A empresa vendeu 123 mil ações preferenciais de Série A de 8,00% (Ações STRK), gerando aproximadamente US$ 10,7 milhões em receitas líquidas.

A Strategy confirmou que nenhuma ação ordinária Classe A foi vendida durante o mesmo período. Essa abordagem é consistente com as estratégias de financiamento recentes da empresa. Recentemente, a companhia afirmou que pretende levantar US$ 21 bilhões para financiar a aquisição de mais BTC.

Com esta última aquisição, a Strategy agora detém 499.226 BTC, avaliados em mais de US$ 41,6 bilhões a preços de mercado atuais. O preço médio de compra da empresa em todas as aquisições é de US$ 66.360 por Bitcoin, incluindo taxas e despesas. A Strategy busca formas de manter suas compras de Bitcoin sem pressionar a estrutura societária da empresa.

Michael Saylor, cofundador e presidente executivo da Strategy, continua sendo um forte defensor do Bitcoin como um investimento de longo prazo. No entanto, apesar da mudança de BTC de Saylor, os críticos acreditam que o ouro acabará superando o Bitcoin como uma reserva de valor de longo prazo.

Já Peter Schiff, conhecido crítico do Bitcoin, alertou Saylor que o declínio do Bitcoin em relação ao ouro sinaliza uma fraqueza inerente em sua capacidade de preservar riqueza ao longo do tempo.

Desempenho das ações da Strategy

As ações da Strategy (MSTR) refletiram a tendência geral do Bitcoin e operam em queda de 2,2% nesta segunda-feira (17), valendo US$ 290. Já o BTC registra leve queda de 0,1% e está cotado a US$ 83.770, de acordo com o CoinGecko.

No acumulado de 2025, o preço das ações registra leve queda de 3,4%. Os investidores permanecem atentos ao movimento do preço do Bitcoin, já que a saúde financeira da Strategy está intimamente ligada ao preço da criptomoedas.

Peter Schiff explicou recentemente por que o Bitcoin pode atingir US$ 20.000 se a Nasdaq enfrentar uma queda acentuada. Ele argumentou que a correlação histórica do Bitcoin com ações de tecnologia sugere que uma correção profunda do Nasdaq pode desencadear uma liquidação severa do BTC.

Ações da Strategy.
Preço das ações da Strategy. Fonte: TradingView.

O preço do Bitcoin sofreu flutuações nas últimas semanas, caindo abaixo de US$ 80.000 na semana passada, mas desde então mostrou sinais de recuperação. As baleias do BTC parecem estar aproveitando o momento do mercado para conter o impulso dos vendedores.

Caso eles tenham sucesso, isso pode desencadear um novo rali de alta para o Bitcoin. Mas a criptomoeda ainda precisa voltar a romper a resistência de US$ 84.000 para que esse cenário se concretize.

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Pré-vendas de criptomoedas para ficar de olho após grande investimento na Binance

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A Binance anunciou na última quarta-feira (12) que recebeu um investimento histórico de US$ 2 bilhões da MGX, empresa de tecnologia e inteligência artificial sediada em Abu Dhabi. Este aporte representa o maior investimento já feito em uma empresa de criptomoedas e também o maior pagamento em stablecoins da história.

O investimento na Binance marca a entrada da MGX no setor de blockchain, garantindo uma participação minoritária na Binance e impulsionando a inovação na interseção entre inteligência artificial, blockchain e finanças.

CZ, fundador da Binance, destacou que este é o primeiro investimento institucional da história da exchange. Enquanto isso, Ahmed Yahia, CEO da MGX, afirmou que a iniciativa reflete o compromisso da empresa com a transformação digital.

Fonte: CZ/X
Fonte: CZ/X

Pré-vendas de criptomoedas para ficar de olho

Este investimento na Binance demostra que as empresas cripto e as criptomoedas em geral continuam sob os holofotes. E, com o crescimento do setor, algumas pré-vendas de criptomoedas estão atraindo atenção do mercado, são elas:

Mind of Pepe (MIND)

A Mind of Pepe se posiciona como uma opção para investidores em memecoins. Atuando como um agente de inteligência artificial, a plataforma identifica tendências do mercado e fornece insights valiosos para os detentores do seu token nativo, o MIND.

A pré-venda do token já arrecadou mais de US$ 7,3 milhões, consolidando-se como uma das principais apostas no setor. Cada token MIND custa US$ 0,0035095, um ótimo preço de entrada para quem tem certo apetite ao risco e gosta de investir em projetos cripto de memecoins. Conheça o MIND.

Solaxy (SOLX)

Outra pré-venda de criptomoeda bem popular é a Solaxy. O projeto cripto, layer 2 da rede Solana, busca aprimorar a escalabilidade do ecossistema Solana, prometendo ser uma evolução na tecnologia blockchain. Seu diferencial está na otimização da rede para transações mais rápidas e eficientes.

O token SOLX está disponível na pré-venda por US$ 0,001662 e projeto já arrecadou atá agora mais de US$ 68 milhões. Quem aposta no crescimento do ecossistema Solana certamente se interessará por este projeto. Acesse o site da Solaxy.

BTC BULL (BTCBULL)

Falando em criptomoedas de destaque uma pré-venda que certamente chama a atenção é a Bitcoin BULL, uma memecoin que homenageia o Bitcoin, a maior criptomoeda do mercado. O BTCBULL tem seu escopo atrelado ao desempenho do BTC e o projeto BTCBULL já arrecadou mais de US$ 3,6 milhões durante a pré-venda.

O lançamento oficial da moeda ocorrerá apenas quando o Bitcoin atingir US$ 100 mil. Além disso, o projeto prevê airdrops de BTC para investidores quando o Bitcoin alcançar US$ 150 mil e US$ 200 mil. Os detentores do token receberão os satoshis proporcionalmente à sua participação. Adquira BTCBULL.

Meme Index

Por fim, outra pré-venda de criptomoeda para ficar de olho é a Meme Index, sobretudo para quem gosta de memecoins. O projeto se apresenta como um “ETF das memecoins”, oferecendo uma forma simplificada de diversificação no mercado.

Em vez de comprar várias memecoins separadamente, os investidores podem optar por um dos três índices, que reúnem os principais ativos do segmento. A pré-venda do projeto já arrecadou mais de US$ 4 milhões. Seu token nativo, MEMEX, está custando US$ 0,0166883 na pré-venda. Conheça Meme Index.

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PWEASE lidera rali das memecoins – Análise

A febre das memecoins atingiu o ápice

A semana foi conturbada para o mercado de memecoins, com os principais ativos registrando quedas consideráveis de preço.

No entanto, isso não impediu que algumas moedas menos conhecidas realizassem grandes saltos de preço. Dessa forma, confira a seguir o Top 3 em termos de valorização na última semana.

Pwease (PWEASE) estreia e dispara

Criada esta semana, a PWEASE faz referência a um meme relacionado ao vice-presidente dos Estados Unidos, Jade Vance. A memecoin registrou um aumento de mais de 250% nos últimos sete dias, consolidando-se como uma das mais fortes do mercado.

O gráfico de 4 horas mostra sinais mistos. O Índice de Força Relativa (RSI) indica que ainda há espaço para novos saltos, já que o indicador não ultrapassou a barreira de 70.

No entanto, o token formou um candle estrela-cadente após atingir uma nova máxima histórica. Esse padrão de candle pode antecipar uma correção ou reversão de tendência.

Caso a correção se concretize, a PWEASE pode recuar para a faixa entre US$ 0,045 e US$ 0,041.

Gráfico da Pwease (PWEASE) no TradingView
Gráfico da Pwease (PWEASE) no TradingView

Doginme (DOGINME) em zona de alerta

Assim como a PWEASE, a DOGINME também alcançou uma nova máxima histórica na última semana. No entanto, o ativo mostra mais sinais de alerta.

Seu RSI já cruzou o limite de 70, indicando que pode estar sobrecomprado. Além disso, seu preço está muito próximo da zona de resistência das Bandas de Bollinger.

Caso ocorra uma correção, a DOGINME pode cair até a linha média das Bandas de Bollinger, em US$ 0,00048. Esse movimento representaria uma queda de aproximadamente 45% em relação ao preço atual.

Gráfico da Doginme (DOGINME) no TradingView
Gráfico da Doginme (DOGINME) no TradingView

Keyboard Cat (KEYCAT) pode corrigir após forte alta

A Keyboard Cat (KEYCAT) também se destacou, registrando uma alta de mais de 100% na última semana. No entanto, o ativo parece ter encontrado resistência em US$ 0,0047. Desde então, seu preço já caiu mais de 15%.

No gráfico diário, há indícios de que a KEYCAT pode continuar em correção até as médias móveis exponenciais (EMAs) de 9 (azul) e 21 períodos (laranja). Historicamente, o ativo tende a buscar essas médias após fortes movimentações de alta. Se isso acontecer, a KEYCAT pode recuar até US$ 0,0030, o que representa uma queda de até 20%.

Gráfico da Keyboard Cat (KEYCAT) no TradingView
Gráfico da Keyboard Cat (KEYCAT) no TradingView

Meme Index se destaca no setor

Para aqueles que desejam ingressar no mercado de memecoin, o Meme Index tem se mostrado uma ótima porta de entrada. Com quatro cestas de investimento, o projeto permite que os detentores do seu token tenham acesso a diversas memecoins, podendo assim diversificar seus investimentos no setor.

Além disso, detentores de MEMEX podem votar e sugerir novas criptomoedas meme para estas cestas. Com mais de US$ 4 milhões arrecadados, o MEMEX tem realizado um dos ICOs de maior destaque da atualidade.

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Criador da criptomoeda LIBRA pode virar foragido internacional: Interpol acionada

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O caso envolvendo a criptomoeda LIBRA e seu criador, Hayden Mark Davis, ganhou novos contornos nesta semana. A Justiça argentina recebeu um pedido formal de prisão internacional contra Davis, acusado de estar no centro de um esquema que causou perdas milionárias a investidores.

O advogado Gregorio Dalbon, representante de algumas das vítimas, solicitou que a Interpol emita um alerta vermelho para localizar e prender Davis, com o objetivo de extraditá-lo para a Argentina.

De acordo com o jornal argentino Página 12, o pedido de Dalbon destaca o “risco processual” de Davis permanecer foragido, dada sua capacidade financeira de se esconder ou deixar os Estados Unidos, onde reside. O advogado argumenta que as ações de Davis, desde a criação da LIBRA até seu colapso, sugerem um padrão de conduta voltado a fraudar investidores, explorando supostos vínculos com o governo de Javier Milei.

Criador da criptomoeda LIBRA segue livre

Enquanto isso, Hayden Davis, que reapareceu publicamente para afirmar sua inocência, segue em liberdade. Em uma entrevista, ele negou qualquer envolvimento direto no golpe e disse ter mantido US$ 110 milhões dos investimentos feitos na LIBRA. Afirmou ainda que a intenção é colocar tudo novamente no projeto, nas próximas fases do projeto.

No entanto, a depender do promotor responsável pelo caso, isso não vai acontecer. Conforme noticiado recentemente, o promotor argentino Eduardo Taiano deve pedir o bloqueio dos US$ 110 milhões sob posse de Hayden. O objetivo pode ser o de ressarcir parte dos credores, em um movimento similar ao das investigações do caso da FTX.

Uma dessas vítimas é Martín Romeo, especialista em criptomoedas e apoiador do presidente Javier Milei. Nesta quarta-feira, ele prestou depoimento ao juiz Arroyo Salgado, que cuida do caso da Libra na Justiça Argentina. Romeo, que investiu e aconselhou outros a investirem na criptomoeda LIBRA, perdeu grande parte de seu patrimônio e expressou publicamente sua decepção com o projeto, que contava com o apoio inicial do governo Milei.

Enquanto as investigações seguem, Davis enfrenta a possibilidade de acusações criminais e processos civis não apenas na Argentina, mas também nos Estados Unidos. Caso o pedido de sua prisão seja decretado pela Justiça do país, será emitido um alerta vermelho contra ele na Interpol, tornando Davis um foragido internacional.

O desfecho desse processo pode definir um precedente importante para casos semelhantes no futuro, especialmente no que diz respeito à responsabilização de figuras centrais em esquemas envolvendo criptomoedas.

Além disso, pode devolver a confiança dos investidores nos projetos de memecoins. Apesar da criptomoeda LIBRA ter características diferentes dos projetos de memecoins, como afirmou uma das vítimas do caso, a criptomoeda impactou severamente o nicho. Isso porque o setor de memecoins teve uma queda drástica no volume de investimentos desde que o caso explodiu.

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Criptomoedas promissoras que ainda valem menos de US$ 1

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O mercado de criptomoedas tem enfrentado forte volatilidade em 2025, com a maioria dos ativos lutando para recuperar o movimento de alta observado no final do ano passado. No entanto, algumas criptomoedas promissoras, com preço abaixo de US$ 1, ainda chamam atenção como potenciais oportunidades de investimento, impulsionadas por fundamentos sólidos e crescente adoção.

Criptomoedas nessa faixa de preço atraem investidores que buscam altos retornos com um custo inicial reduzido. Apesar dos riscos inerentes à volatilidade do mercado, dois ativos específicos se destacam como fortes candidatos para investimentos em 2025: Cardano (ADA) e VeChain (VET).

Criptomoedas promissoras: Cardano (ADA)

A Cardano (ADA) continua sendo uma opção relevante devido ao seu foco em sustentabilidade e escalabilidade. Apesar do crescimento de preço mais lento, o ativo se beneficia de um ecossistema blockchain em expansão e um roadmap ambicioso.

Construído com uma abordagem baseada em pesquisa, o protocolo de prova de participação (PoS) do Cardano oferece uma alternativa eficiente em termos energéticos ao sistema de mineração intensiva do Bitcoin (BTC). Isso está alinhado à crescente demanda por soluções cripto mais ecológicas.

Além disso, a recente atualização da rede Chang Hard Fork aprimorou a velocidade, segurança e escalabilidade da blockchain, tornando-a mais atraente para aplicações descentralizadas e desenvolvedores. Outro fator positivo é a possibilidade de um ETF de Cardano no mercado à vista, com empresas como Grayscale já tendo solicitado esse tipo de produto.

No entanto, o Cardano enfrenta forte concorrência de redes como Solana (SOL), que consegue processar até 65.000 transações por segundo com baixas taxas. Apesar disso, analistas preveem que o ADA pode atingir US$ 6 com base em formações técnicas.

Atualmente, ADA está cotado a US$ 0,73, tendo recuado quase 10% no último mês.

Gráfico de preço da Cardano no último mês - Fonte: CoinGecko
Gráfico de preço da Cardano no último mês – Fonte: CoinGecko

VeChain (VET)

O VeChain (VET) é outra criptomoeda promissora com preço abaixo de US$ 1, sendo amplamente reconhecida por sua atuação no gerenciamento da cadeia de suprimentos e adoção empresarial. Sua blockchain rastreia produtos como bens de luxo e produtos farmacêuticos, garantindo transparência e autenticidade.

A rede utiliza um sistema de dois tokens: VET para transações e VTHO para taxas de gás, tornando-a uma escolha prática para empresas e impulsionando sua adoção.

Parcerias com grandes corporações, como Walmart China, aumentam o otimismo em relação ao crescimento da VeChain. Recentemente, o projeto também passou por uma grande atualização conhecida como VeChain Renaissance, que introduziu taxas dinâmicas de gás, melhorias na Ethereum Virtual Machine (EVM) e uma votação histórica da comunidade finalizada em fevereiro.

Atualmente, VET está cotado a US$ 0,024, apresentando uma queda de 33% nos últimos 30 dias.

Gráfico de preço da VET nos últimos 30 dias – Fonte: CoinGecko

Outras oportunidades

Algumas das maiores oportunidades em criptomoedas estão nas pré-vendas, quando os preços são baixos. Algumas presales em andamento atualmente são:

  • Best Wallet Token: Carteira cripto totalmente não custodial e fácil de usar, que suporta milhares de criptomoedas. O projeto oferece staking, airdrops e várias outras funcionalidades. Cada token BEST custa US$ 0,024325.
  • Cat Slap: Projeto de memecoin com tema de gato em que os “Slappers” competem para alcançar as maiores pontuações e subir no Slapômetro. O token SLAP é o criptoativo nativo do ecossistema e custa US$ 0,00053078
  • Solaxy: Promete ser a próxima evolução em tecnologia blockchain, projetada para desbloquear todo o potencial do ecossistema Solana. Seu principal diferencial é a escalablidade em relação à rede principal. Seu token nativo, o SOLX, custa US$ 0,001662 na pré-venda.

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Indicador aponta quais criptomoedas podem se recuperar primeiro

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O desempenho apático das criptomoedas em 2025 deixou vários traders pessimistas. Para muitos, tanto a tendência de alta do Bitcoin quanto a “altseason” acabou. Mas a boa notícia é que há alguns sinais de recuperação de altcoins acontecendo.

Moedas de grande valor de mercado, como XRP, BNB, Tron e Stellar estão entre os projetos que vêm ganhando força silenciosamente. Além disso, elas também estão se valorizando frente ao Bitcoin (BTC), enquanto o valor deste oscila entre US$ 78.000 e US$ 84.000.

E o que está acontecendo “por baixo dos panos” das blockchains? Como estão as métricas de utilidade de rede, atividade de baleias e discussões sociais devido à queda de 8 semanas? Algumas estão em queda, outras seguem em alta. E nesse sentido, a PAX Gold e a Dogecoin (DOGE) lideram em vários fundamentos.

Matriz de atividade das criptomoedas

Para este exercício, eis uma atualização sobre o que a Matriz de Atividade está indicando como algumas das perspectivas potenciais de projetos para mudar seus destinos em um futuro próximo. De acordo com a Santiment, que publicou esses dados, a métrica serve para avaliar a real demanda pelas redes.

O gráfico abaixo mostra o nível de atividade das redes. Blocos em azul significam baixa atividade nas redes, enquanto os blocos verdes indicam alta atividade. E como a imagem mostra, há muito mais azul do que vermelho na maioria das redes, incluindo no Bitcoin.

“Isso é bastante normal quando um ciclo de alta de médio prazo leva a preços recordes, seguidos por uma queda rápida e punitiva”, disse a análise.

Infográfico de atividade.
Infográfico de atividade na rede blockchain. Fonte: Santiment.

Muitos traders de varejo, em particular, abandonaram as criptomoedas por completo ou saíram do mercado enquanto a tendência de baixa segue. Portanto, não é surpresa ver ativos movidos a especulação, em particular, tendo alguns de seus dias “mais frios” (com blocos azuis) do ano no momento.

Rótulos azuis e quadrados azuis (indicando atividade de endereço menor do que o normal) atingiram moedas como Chainlink, Shiba Inu e outras. No entanto, nomes como Dogecoin e PAX Gold estão com mais blocos vermelhos. Ou seja, tiveram alta nas suas atividades.

Infelizmente, quanto mais blocos azuis uma moeda tem, maior é a chance de seu preço cair. E o BTC está entre as moedas que têm uma ampla predominância desses blocos. A atividade em baixa pode ajudar a prolongar o sentimento de correção.

Durante uma queda de preço em todo o mercado, ocorrem aumentos repentinos em transações de baleias (indicando acúmulo delas) ou crescimento de rede (indicando aumentos futuros de transações on-chain). Isso também aconteceu com o Bitcoin, já que baleias adquiriram mais de 20.000 BTC durante a última queda.

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Story entre as 5 criptomoedas que mais subiram na semana

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A segunda semana de março foi marcada por altos e baixos no mercado de criptomoedas. Apesar das incertezas, algumas altcoins conseguiram encerrar o período com ganhos consideráveis.

O mercado começou a semana em queda, resultando em uma saída de mais de US$ 300 bilhões em capital no período, segundo o CoinGecko.

No entanto, eventos como o aumento das compras por baleias e as especulações sobre Donald Trump se tornar sócio da Binance renovaram o otimismo entre os investidores.

Story (IP) lidera o mercado de criptomoedas

A Story (IP) foi a criptomoeda com melhor desempenho na semana, registrando uma valorização superior a 25%. O ativo se recuperou das quedas do início do mês, mantendo o interesse dos compradores mesmo com um grande desbloqueio de tokens.

Com isso, a média móvel exponencial (EMA) de 9 períodos no gráfico de 4 horas voltou a ficar acima da EMA de 21 períodos, o que indica uma tendência de alta.

Caso consiga romper o topo em US$ 6,67, há boas chances de o ativo voltar a ser negociado acima de US$ 7. No entanto, o baixo volume de negociações pode ser um obstáculo para novas valorizações.

Gráfico da Story (IP) no TradingView
Gráfico da Story (IP) no TradingView

Celestia (TIA) mostra potencial de alta

A Celestia (TIA) também teve uma boa performance e está próxima de realizar um cruzamento positivo entre as EMAs de 9 dias e 21 dias. Se isso acontecer, pode impulsionar o otimismo dos investidores e aumentar as chances de um salto até o topo de US$ 4,50, o que representaria uma valorização extra de mais de 25%.

Por outro lado, o ativo pode sofrer um leve recuo até essas EMAs antes de um novo movimento ascendente. Ainda assim, enquanto o preço permanecer acima das médias móveis, a tendência de alta segue forte.

Gráfico da Celestia (TIA) no TradingView
Gráfico da Celestia (TIA) no TradingView

OKB se aproxima de recuperação em V

O token nativo da OKX, o OKB, registrou uma alta considerável na semana, impulsionado pelo lançamento de uma nova campanha e um airdrop exclusivo. Com isso, a altcoin está muito próxima de completar uma recuperação em V.

Para confirmar esse movimento, será necessário romper em definitivo o nível de retração de 0,786 de Fibonacci em US$ 46,14. O RSI reforça essa possibilidade, pois está em alta, mas ainda não superou o limite de 70, indicando espaço para novas valorizações.

Gráfico da OKB (OKB) no TradingView
Gráfico da OKB (OKB) no TradingView

Kaspa (KAS) mostra sinais promissores

Apesar de apresentar uma valorização mais discreta, abaixo de dois dígitos, a Kaspa (KAS) mostra sinais positivos. O ativo já atingiu seu último topo em US$ 0,077, um nível importante para os compradores.

O RSI e as Bandas de Bollinger indicam que há espaço para novos saltos, com a KAS podendo subir mais de 40% e testar a linha de resistência do último indicador, atualmente em US$ 0,105.

Gráfico da Kaspa (KAS) no TradingView
Gráfico da Kaspa (KAS) no TradingView

Mantle (MNT) volta a subir, mas correção ainda não foi confirmada

A Mantle (MNT) voltou a subir nesta sexta-feira e garantiu seu lugar entre as criptomoedas que mais se valorizaram na semana. No entanto, ainda não é possível afirmar que uma correção foi iniciada.

Para isso, os compradores precisam romper o nível de retração de 0,236 em US$ 0,76 para validar a tendência de alta. Para isso, será necessário superar a EMA de 21 dias, algo que não ocorre desde fevereiro.

O RSI abaixo de 50 indica que essa tarefa será difícil, e caso o rompimento não aconteça, a MNT pode testar novamente o fundo em US$ 0,65.

Gráfico da Mantle (MNT) no TradingView
Gráfico da Mantle (MNT) no TradingView

Solaxy (SOLX) também é destaque

Alguns projetos menos conhecidos, que ainda não lançaram seus tokens, também estão chamando a atenção do mercado. Um deles é o Solaxy, que atua como uma rede de segunda camada (L2) na blockchain Solana.

Ao oferecer taxas mais baratas e transações mais rápidas, o projeto pode impulsionar ainda mais todo o ecossistema da rede da SOL. Seu token nativo, SOLX, se encontra em pré-venda, oferecendo aos seus investidores retornos de até 155% em staking.

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Goldman Sachs cita criptomoedas em carta aos acionistas pela primeira vez

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O segundo maior banco de investimento do mundo, o Goldman Sachs, mencionou as criptomoedas em sua carta anual aos acionistas. A carta destacou o papel das criptomoedas na transformação dos mercados financeiros. Mas, ao mesmo tempo, alertou para os riscos associados, como a volatilidade do mercado e vulnerabilidades de segurança cibernética.

A imagem apresenta o relatório anual de 2024 do The Goldman Sachs Group, Inc., com destaque para o reconhecimento das criptomoedas e ativos digitais. O documento, que marca a primeira menção das criptomoedas em uma carta anual aos acionistas do banco, discute o papel crescente desses ativos nos mercados financeiros e na concorrência. O relatório também aborda os riscos associados, como a volatilidade do mercado e vulnerabilidades de segurança cibernética, enquanto destaca iniciativas do banco no setor, como o lançamento de um balcão de criptomoedas em 2021 e a participação em testes com a rede blockchain Canton Network. A imagem reflete a mudança de postura do Goldman Sachs em relação às criptomoedas, sinalizando uma maior abertura ao mercado de ativos digitais.
Relatório anual do banco fala sobre investimentos em ativos digitais. Fonte: Goldman Sachs

Em seu relatório anual, o Goldman Sachs afirmou que o crescimento da negociação eletrônica e a introdução de novas tecnologias, incluindo criptomoedas e inteligência artificial, aumentaram a concorrência no setor.

A empresa também reconheceu que, em alguns casos, os concorrentes podem oferecer produtos financeiros inovadores, como criptomoedas e ativos digitais, que podem atrair clientes em busca de alternativas aos serviços tradicionais.

“Nós também competimos com base nos tipos de produtos financeiros e experiências de clientes que nós e nossos concorrentes oferecemos”, disse a carta. “Em algumas circunstâncias, nossos concorrentes podem oferecer produtos financeiros que nós não oferecemos e que nossos clientes podem preferir, incluindo criptomoedas e outros ativos digitais.”

Nesse sentido, essa menção é um contraste marcante em relação às cartas anteriores do banco. Em 2017, por exemplo, termos como “criptomoeda” ou “blockchain” sequer apareciam nos relatórios anuais. A mudança de tom reflete a evolução do mercado de criptomoedas, impulsionada pela valorização do Bitcoin e pela aceitação mais aberta das criptomoedas durante a administração de Donald Trump.

Banco por dentro do mercado de criptomoedas

O Goldman Sachs não é um novato no mundo das criptomoedas. Em 2021, o banco lançou um balcão de negociação de criptomoedas e, em 2022, uma plataforma de ativos digitais. Além disso, foi uma das primeiras instituições financeiras a testar o Canton Network, um sistema de comunicação baseado em blockchain, demonstrando o interesse crescente em aplicações práticas dessa tecnologia.

No entanto, a carta também alertou para os riscos inerentes às tecnologias mais recentes.

“Embora a prevalência e o escopo de aplicações da tecnologia de livro-razão distribuído, criptomoeda e tecnologias similares estejam crescendo, a tecnologia é incipiente e pode ser vulnerável a ataques cibernéticos ou ter outras fraquezas inerentes“, afirmou a carta.

O CEO do Goldman Sachs, David Solomon, tem uma visão cautelosa, mas aberta, em relação às criptomoedas. Em uma entrevista, ele descreveu o Bitcoin como um “investimento especulativo” e questionou seu caso de uso real, mas reconheceu o potencial da tecnologia blockchain para reduzir atritos no sistema financeiro.

“Poderia muito bem ser um caso de reserva de valor”, disse Solomon sobre o Bitcoin, comparando-o ao ouro.

A postura do banco em relação às criptomoedas também se reflete em suas ações no mercado. No último trimestre de 2024, o Goldman Sachs aumentou significativamente suas participações em ETFs de Bitcoin, incluindo o IBIT da BlackRock e o FBTC da Fidelity.

Esses movimentos indicam que, apesar do ceticismo inicial, o banco está disposto a explorar oportunidades no mercado de criptomoedas, especialmente diante de mudanças regulatórias e da crescente demanda por ativos digitais.

BTC BULL: Um token que conecta o Ethereum ao Bitcoin

Enquanto o Goldman Sachs e outras instituições financeiras tradicionais começam a reconhecer o potencial das criptomoedas, projetos como o BTC BULL estão ganhando destaque no mercado. Baseado na blockchain da Ethereum, o BTC BULL tem chamado a atenção durante sua pré-venda, arrecadando mais de US$ 3,2 milhões.

O BTC BULL está associado ao desempenho do Bitcoin, recompensando seus holders com airdrops de BTC a cada marco de preço alcançado. Por exemplo, a cada aumento de US$ 50.000 no preço do Bitcoin, os detentores do token recebem recompensas em BTC.

Além disso, o BTC BULL oferece uma oportunidade de staking com um APY variável. Outro diferencial é o mecanismo deflacionário do token: quando o Bitcoin atinge US$ 125.000, parte dos tokens BTC BULL é queimada, reduzindo a oferta circulante e potencialmente aumentando seu valor ao longo do tempo. Conheça mais sobre o projeto.

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Altos funcionários do governo Trump possuem milhões investidos em criptomoedas, afirma CNN

Imagem de Trump em um fundo com símbolos de criptomoedas como Bitcoin e Ethereum, representando o impacto das finanças digitais.

A CNN trouxe à tona uma revelação surpreendente: altos funcionários da administração Trump possuem investimentos significativos em várias criptomoedas, incluindo Bitcoin, Ethereum e Solana. O grupo de monitoramento governamental Accountable.US encontrou um total de US$ 7,7 milhões em investimentos ligados a, pelos menos, quatro altos funcionários do Governo.

Entre os nomes citados estão o secretário do Tesouro, Scott Bessent, e a diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, que possuem até US$ 1 milhão em criptomoedas.

Embora Bessent e Gabbard tenham se comprometido a se desfazer desses investimentos, o relatório aponta que eles ainda não apresentaram certificados que comprovem a venda dos ativos. Um porta-voz do Tesouro afirmou que Bessent já vendeu seus investimentos em um fundo de Bitcoin e que apresentará a documentação necessária. Enquanto isso, o escritório de Gabbard não se manifestou sobre o assunto.

Aliado investe pesado na MSTR

O relatório também destacou o envolvimento da Cantor Fitzgerald, empresa associada ao secretário de Comércio Howard Lutnick, no setor de criptomoedas. A Cantor Fitzgerald possui uma participação de US$ 1,58 bilhão na Strategy, uma das maiores detentoras corporativas de Bitcoin.

Além disso, tem mais de US$ 87 milhões em um fundo de Bitcoin (iShares Bitcoin Trust ETF). Esses investimentos foram ampliados recentemente, com a criação de um novo negócio de financiamento de bitcoin para investidores institucionais.

Embora Lutnick tenha se desfeito de suas participações na Cantor Fitzgerald para assumir o cargo no governo, críticos argumentam que sua promoção de políticas pró-criptomoedas pode beneficiar indiretamente sua antiga empresa e seus associados.

Conflito de interesse ou fogo amigo?

A revelação de que altos funcionários do governo possuem investimentos em criptomoedas tem gerado questionamentos nos Estados Unidos sobre conflitos de interesse. A criação de uma Reserva Estratégica de Bitcoin, por exemplo, pode beneficiar diretamente os detentores desses ativos, incluindo os próprios funcionários do governo.

Essa é uma das promessas de Donald Trump, que chegou a criar uma Reserva Estratégia de Bitcoin, mas com o Bitcoin que os Estados Unidos já possuem. Apesar dessa e outras promessas, até o momento a gestão Trump não tem sido muito boa para o mercado de criptomoedas. Desde que Trump tomou posse, o mercado perdeu US$ 1 trilhão em valor de mercado. Parte dessas partes foram suportadas pelo preço do Bitcoin, que caiu mais de 20% em valor.

Apesar do efeito negativo que as ações do presidente têm causado no setor das criptomoedas, o próprio Donald Trump tem feito declarações dizendo que, em breve, o mercado vai disparar. O fato é que, tanto o mercado quanto os seus aliados aguardam ansiosamente por isso.

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Pagamento de salários em Bitcoin? Nova proposta quer mudar a CLT

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Pagamento de salários em Bitcoin podem virar realidade no Brasil. Isso porque o Congresso Nacional recebeu um projeto de lei que propõe a regulamentação do pagamento de salários, remunerações e benefícios trabalhistas por meio de ativos digitais, incluindo criptomoedas como o Bitcoin.

O PL 957/2025, de autoria do deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL/SP), quer autorizar que empregadores e empregados a acordar o pagamento parcial dos salários em moedas digitais.

A imagem apresenta um trecho de um projeto de lei de 2025, de autoria do deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança. O texto propõe a regulamentação do pagamento de salários, remunerações e benefícios trabalhistas por meio de ativos virtuais, como criptomoedas, e estabelece outras providências relacionadas ao tema. O projeto visa modernizar a legislação trabalhista, permitindo que parte dos salários seja paga em moedas digitais, desde que haja acordo entre empregador e empregado e que pelo menos 50% da remuneração seja mantida em moeda corrente nacional (reais).
Projeto de Lei que pede liberação de pagamentos de salários em Bitcoin: Câmara dos Deputados

A proposta determina que as partes realizem o pagamento em criptomoedas somente mediante acordo individual por escrito. Além disso, a proposta exige que o empregador pague pelo menos 50% da remuneração total do empregado em moeda corrente nacional, ou seja, em reais.

Além disso, a conversão do valor pago em ativos virtuais deve respeitar a cotação oficial estabelecida por instituição autorizada pelo Banco Central do Brasil.

Salário em Bitcoin no Brasil

O projeto também prevê que as empresas devem fornecer aos empregados um demonstrativo de pagamento detalhado. Ou seja, deverá constar no holerite o valor bruto da remuneração em reais, o percentual e o valor pago em ativos virtuais, a taxa de conversão utilizada e os descontos e encargos incidentes sobre a remuneração.

Além disso, os empregadores devem oferecer programas de educação financeira gratuitos para os empregados que optarem pelo recebimento do salário em Bitcoin ou outras criptomoedas. Assim, os empregadores devem capacitar os trabalhadores sobre as blockchain, com informações claras sobre os riscos e benefícios dessa modalidade de pagamento.

A proposta destaca que a legislação veda o pagamento exclusivamente em criptomoedas, exceto para trabalhadores expatriados ou prestadores de serviço autônomos.

O projeto também garante a irredutibilidade salarial, assegurando que o pagamento em criptoativos não resulte em redução do valor total da remuneração devida ao empregado em moeda corrente nacional.

O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança destacou a necessidade de alinhar a legislação trabalhista brasileira às inovações tecnológicas do mercado digital. Ele argumenta que a regulamentação do pagamento de salários em ativos digitais pode trazer benefícios tanto para trabalhadores quanto para empregadores, além de impulsionar o setor de tecnologia financeira e aumentar a atratividade do país para investimentos no mercado de criptomoedas.

“A atual Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em seu art. 463, determina que o pagamento de salários deve ocorrer exclusivamente em moeda corrente nacional. Essa restrição, embora historicamente fundamentada na necessidade de estabilidade financeira do trabalhador, não contempla a evolução dos meios de pagamento e a crescente adoção dos ativos virtuais como ativos digitais legítimos.” justifica o deputado.

A proposta também assegura o cumprimento das obrigações previdenciárias e trabalhistas, estabelecendo que as empresas calculem todos os encargos e tributos com base na remuneração expressa em reais. Essa medida garante que o governo não perca arrecadação e que os trabalhadores mantenham seus direitos, como férias, 13º salário e benefícios previdenciários.

O projeto de lei agora será analisado pelas comissões competentes da Câmara dos Deputados antes de seguir para votação em plenário. Se aprovado, o Brasil poderá se juntar a países como Suíça, Japão e Portugal, que já permitem o pagamento de salários em criptomoedas.

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