Em uma declaração contundente Eric Trump, filho do presidente dos EUA Donald Trump e executivo do conglomerado familiar, afirmou que “não há dúvida no mundo” de que o Bitcoin atingirá a marca de US$ 1 milhão. A afirmação robustece um coro crescente de personalidades influentes do mercado que enxergam um futuro extremamente valorizado para a principal criptomoeda.
Eric, que se autodenominou um “Bitcoin maxi” (maximalista), revelou que dedica mais de 50% do seu tempo a projetos ligados ao setor cripto. Por exemplo, ele é cofundador da empresa de mineração American Bitcoin, que deve ser listada na Nasdaq em breve após fusão com a Gryphon Digital Mining (GRYP).
Seu entusiasmo tem o respaldo de uma previsão de curto prazo: ele acredita que o Bitcoin pode valer US$ 175 mil ainda este ano.
Em sua fala, Eric Trump criticou o sistema financeiro tradicional mais uma vez, apontando falhas que, em sua visão, podem ser solucionadas pela tecnologia blockchain, como a agilização de transações e liquidações de pagamento.
Buscando a próxima moeda 100x?Bitcoin a US$ 1 milhão
A opinião de Eric Trump não é um caso isolado. Horas antes, Brian Armstrong, CEO da corretora Coinbase, fez previsão semelhante, mas deu um prazo. Em uma entrevista, ele disse que o Bitcoin pode alcançar US$ 1 milhão até 2030. Armstrong é conhecido por raramente fazer previsões públicas de preço, o que dá peso extra à sua projeção.
Ele se junta a outras vozes proeminentes. Jack Dorsey, cofundador do Twitter e da Block, também prevê Bitcoin a US$ 1 milhão até o final da década. Já a Ark Invest, da gestora Cathie Wood, elevou ainda mais a aposta: sua projeção revisada aponta para um valor potencial de US$ 3,8 milhões no mesmo período, citando a adoção institucional acelerada como motor principal.
Essas previsões audaciosas, diferentes dos ciclos anteriores de puro entusiasmo especulativo, são agora lastreadas por um fundamento sólido: a adoção institucional maciça. A aprovação dos ETFs de Bitcoin em 2024 foi um divisor de águas, criando uma via regulatória para que grandes investidores alocassem bilhões de dólares no ativo, aumentando significativamente a liquidez do mercado.
Além disso, cada vez mais, empresas olham para o Bitcoin como reserva de valor, e governos começam a explorar a ideia de Reservas Estratégicas de Bitcoin, incluindo o Brasil. Esse movimento representa uma transição crucial para as previsões de alta do Bitcoin. Afinal, o ativo está sendo visto menos como um ativo especulativo e mais como uma classe de ativo estratégica em portfólios institucionais.
Desse modo, com o Bitcoin negociando próximo de US$ 113 mil e já tendo alcançado recordes acima de US$ 124 mil recentemente, o caminho em direção a patamares ainda mais altos parece, para muitos, não ser mais uma questão de “se”, mas “quando”.
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