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BlackRock quebra acumulação e vende US$ 426 milhões em Bitcoin

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A BlackRock interrompeu sua sequência de acumulação constante de Bitcoin (BTC). Nesta segunda-feira (02), a gestora depositou 4.113 BTC no Coinbase Prime.

De acordo com dados da Lookonchain, o envio ocorreu em blocos de 300 BTC cada, com exceção de duas transações. A venda de ativos está alimentando temores de uma liquidação massiva nos próximos dias. Como resultado, o preço do Bitcoin caiu no início desta tarde e voltou a ficar abaixo de US$ 105 mil.

Quando as gestoras fazem esse tipo de depósito para o Coinbase Prime, geralmente significa que haverá uma venda de Bitcoins. Esse valor quebra uma sequência de 11 dias consecutivos que o IBIT, ETF de Bitcoin da BlackRock, registrou de acumulação de acprdp com a Farside Investors.

Saídas de dinheiro do IBIT.
BlackRock envia mais de 4.000 Bitcoins para venda. Fonte: Lookonchain.

BlackRock vende Bitcoin e mercado esfria

Os ativos vêm do IBIT, cujas cotas vieram de uma sequência de um mês de forte acumulação de Bitcoin. As transferências de ativos para a Coinbase Prime estão alimentando especulações sobre uma potencial liquidação da BlackRock entre os investidores.

No entanto, uma análise mais detalhada revela insights importantes sobre as transferências para a Coinbase Prime. Para começar, a Coinbase Prime é a parceira custodiante do ETF IBIT da BlackRock. Por isso, a movimentação sugere que se trata de uma transferência rotineira entre carteiras.

A movimentação do fundo pode fazer parte das operações do ETF, incluindo potenciais resgates de investidores ou uma tentativa de rebalanceamento da carteira.

Na sexta-feira passada (30/05), o IBIT da BlackRock registrou US$ 430 milhões em saídas, com a recente transferência para a Coinbase Prime sinalizando resgates. No entanto, os temores de uma liquidação continuam a pairar sobre os investidores, à medida que o preço do ativo se distancia ainda mais de sua máxima histórica.

O ETF de Bitcoin registra saídas recordes após acumular mais de US$ 44 bilhões em entradas em 30 dias, levando a principal criptomoeda a uma máxima histórica.

Preço do Bitcoin oscila em meio a temores

A transferência da BlackRock para a Coinbase Prime está afetando negativamente os preços do BTC. No momento, o Bitcoin está sendo negociado a US$ 104.385, caindo abaixo do nível psicológico de US$ 105 mil. A desvalorização é de 0,9%, segundo dados do CoinGecko.

Transferências anteriores de baleias para corretoras centralizadas historicamente impactaram o preço do Bitcoin, apesar da ausência de uma confirmação de venda. O fundador do Capriole Fund, Charles Edwards, previu uma perspectiva otimista para o Bitcoin em junho, mas um início de mês fraco pode prejudicar uma iminente máxima histórica.

E o histórico do Bitcoin não parece indicar que junho será um mês positivo. Desde 2020, a criptomoeda só teve valorização no sexto mês do ano em 2023, quando o preço se valorizou 12%. E a maior queda do BTC para o mês foi em 2022, com perdas de quase 40%.

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Produtos de Ethereum superam os de Bitcoin e batem recorde

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Os produtos de investimento em criptomoedas registraram mais uma semana positiva, com entradas líquidas de US$ 286 milhões, segundo relatório da CoinShares divulgado nesta segunda-feira (2), com destaque para os produtos de Ethereum.

Essa é a sétima semana consecutiva de ganhos, somando US$ 10,9 bilhões em influxos. No entanto, o valor total de ativos sob gestão (AuM) caiu de um recorde de US$ 187 bilhões para US$ 177 bilhões, reflexo da volatilidade do mercado diante das incertezas sobre as tarifas americanas.

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Produtos de criptomoedas continuam em alta. Fonte: CoinShares

Produtos de Ethereum brilham, Bitcoin pausa

O Ethereum (ETH) foi o grande destaque, registrando US$ 321 milhões em entradas líquidas na semana passada, marcando sua sexta semana consecutiva de crescimento e acumulando US$ 1,2 bilhão — o melhor desempenho desde dezembro de 2024. Esse movimento reflete uma “melhora decisiva no sentimento” dos investidores, segundo James Butterfill, chefe de pesquisa da CoinShares.

Enquanto isso, os fundos de Bitcoin (BTC), geralmente dominantes, tiveram saídas líquidas de US$ 8 milhões, interrompendo uma sequência de seis semanas de entradas que somaram US$ 9,6 bilhões. O relatório aponta que a reversão ocorreu após uma decisão judicial nos EUA que declarou ilegais as tarifas cobradas no país, impactando o fluxo de capital.

Destaques regionais

Os EUA continuam liderando em volume de investimentos, com US$ 199 milhões em entradas líquidas. No entanto, outros mercados também se destacaram. Hong Kong registrou seu melhor desempenho desde o lançamento de seus ETFs locais em abril de 2024, com US$ 54,8 milhões em entradas.

Alemanha e Austrália também tiveram influxos significativos, de US$ 42,9 milhões e US$ 21,5 milhões, respectivamente. Por outro lado, a Suíça teve uma das piores semanas, com saídas líquidas de US$ 32,8 milhões.

XRP em queda, outros ativos em destaque

Os produtos baseados em XRP continuam enfrentando pressão, com US$ 28,2 milhões em saídas líquidas na segunda semana consecutiva de declínio. Já outros ativos alternativos, como Solana (SOL) e Polkadot (DOT), mantiveram um fluxo positivo, indicando uma diversificação de interesses por parte dos investidores institucionais.

O relatório da CoinShares reforça que, apesar da volatilidade recente, o interesse institucional em criptomoedas permanece forte. O Ethereum está claramente em alta, enquanto o Bitcoin enfrenta um momento de correção após semanas de forte demanda.

Com os mercados globais mostrando sinais variados, a próxima semana pode trazer novos movimentos, especialmente diante de possíveis mudanças regulatórias nos EUA e na Europa.

Enquanto isso, os investidores continuam diversificando suas carteiras, buscando oportunidades além do Bitcoin — um sinal de que o ecossistema cripto está amadurecendo e se tornando cada vez mais complexo.

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Strategy compra mais 75 milhões em Bitcoin e Josep Lubin lança empresa para comprar Ethereum

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A Strategy, antiga MicroStrategy, anunciou nesta segunda-feira (02) que aumentou sua posição como uma das maiores detentoras corporativas de Bitcoin no mundo. De acordo com o anúncio, entre os dias 19 e 25 de maio, a empresa comprou mais 4.020 Bitcoins, ao custo de US$ 427 milhões, elevando seu total para 580.250 BTC.

Assim como nas outras compras, para financiar a aquisição, a Strategy emitiu ações. Foram 847 mil ações ordinárias da MSTR, além de 678 mil ações preferenciais STRK e outras 104.423 ações STRF. O presidente da companhia, Michael Saylor, anunciou a aquisição com ironia:

“Laranja é minha cor preferida”, postando a frase ao lado de seu rastreador de portfólio.

Essa não foi a única movimentação recente da Strategy. De acordo com as informações da empresa, em abril de 2025, a empresa já havia investido US$ 1,4 bilhão em Bitcoin, consolidando uma estratégia agressiva de acumulação. Com compras recorrentes, a companhia fortalece sua convicção no BTC como ativo de reserva de valor para o longo prazo.

Strategy Bitcoin
Imagem: X

Strategy compra Bitcoin e impulsiona institucionalização do BTC

Enquanto isso, a adoção institucional segue se espalhando. A empresa japonesa Metaplanet, por exemplo, anunciou no dia 29 de maio a compra de 1.088 Bitcoins, ampliando suas reservas para 8.888 BTC. A empresa já levantou US$ 21 milhões com a emissão de títulos sem juros para financiar a aquisição.

Além disso, nos Estados Unidos, outra gigante entrou no jogo: a GameStop. A rede varejista confirmou no dia 28 de maio a compra de 4.710 Bitcoins, avaliados em mais de US$ 512 milhões. A decisão seguiu uma atualização da política de investimentos da empresa, aprovada em fevereiro, que passou a permitir BTC como ativo de tesouraria.

O CEO da GameStop, Ryan Cohen, é conhecido por seu entusiasmo com o Bitcoin e chegou a se reunir com Michael Saylor no início do ano. A compra foi feita com parte dos US$ 1,3 bilhão captados em notas conversíveis, destinadas a fins corporativos gerais.

No Brasil, a Méliuz segue liderando a estratégia de reserva corporativa de Bitcoin e deve iniciar em breve a venda de ações para financiar uma compra milionário de Bitcoin.

Compra de Ethereum

Enquanto isso, no lado do Ethereum, o cofundador Joseph Lubin surpreendeu ao anunciar a criação de uma empresa dedicada a comprar ETH. De acordo com ele ele, a ideia surgiu após um jantar com Saylor, meses atrás. Lubin explicou que ninguém em sua equipe havia considerado essa abordagem antes, mas passou a ver ETH como um ativo estratégico seguro.

Além disso, o movimento de Lubin se soma a outras iniciativas semelhantes. A SharpLink Gaming planeja levantar US$ 1 bilhão para expandir sua posição em Ethereum, evidenciando o crescente apetite institucional pelo criptoativo.

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Plataforma de cripto revela detalhes de sua distribuição gratuita de criptomoedas

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A BLUM, uma plataforma de negociação de criptomoedas integrada ao Telegram, anunciou nesta segunda-feira (02) os detalhes sobre o airdrop (distribuição gratuita de criptomoedas) do token $BLUM. De acordo com a publicação, evento acontecerá após o snapshot marcado para 7 de junho, exatamente à meia-noite, e promete recompensar milhares de usuários com base em sua participação na plataforma.

De acordo com a publicação, para participar do airdrop, os usuários devem cumprir três tarefas: ganhar BPs (Blum Points) ao completar missões sociais, obter MPs negociando com o bot de trading ou na Memepad. Além disso é necessário convidar pelo menos dois amigos para a plataforma. Dessa forma, quanto mais pontos, maior será a recompensa no airdrop.

Blum airdrop
Imagem: X

O airdrop pode ser um dos principais do mês de junho, já que a Blum vem ganhando terreno no mercado DeFi ao unir o mundo das exchanges centralizadas com as DEX. Além disso, a proposta da Blum vai além de simples negociações.

A plataforma já lançou um jogo de tap-to-earn, no qual o usuário pode ganhar recompensas apenas ao interagir com o mini-app dentro do Telegram. Dessa forma, essa abordagem gamificada, somada à facilidade de uso, atraiu mais de 440 mil traders. Além disso movimentou mais de US$ 70 milhões em volume de transações.

Além disso, mais de 340 mil tokens já foram lançados na plataforma e quase 1.000 migraram para exchanges descentralizadas. A empresa, inclusive, decidiu focar totalmente na blockchain TON, seguindo novas exigências do Telegram que limitam mini-apps a esse ambiente.

Airdrop Blum: distribuição gratuita de criptomoedas

Mesmo com o recente desligamento de Vladimir Smerkis, um de seus principais nomes, a Blum reafirmou sua confiança na proposta e garantiu que o lançamento do token ocorrerá ainda em junho, tanto dentro do app quanto em DEXs. Além disso, diante de críticas que apontaram uma suposta presença excessiva de bots na plataforma, a empresa respondeu com números auditáveis.

“Os dados estão abertos ao público e mostram o engajamento real da comunidade”, informou a equipe, referindo-se à página com estatísticas verificadas na Dune Analytics.

Airdrop Blum


Para os próximos dias, a Blum planeja realizar uma AMA (perguntas e respostas ao vivo) com os fundadores, abrindo espaço para a comunidade tirar dúvidas e acompanhar os próximos passos da empresa, que quer transformar o Telegram em um centro global de negociações cripto.

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SEC libera staking e Snorter promete retorno surreal de 1.247%

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A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) deu um passo importante para a regulamentação do mercado de criptomoedas ao liberar oficialmente as atividades de staking em redes proof-of-stake (PoS) e isso pode beneficiar projetos como Snorter.

Em um comunicado divulgado na última quinta-feira (29), a SEC esclareceu que o staking de criptoativos em redes descentralizadas não configura necessariamente uma oferta de valores mobiliários, desde que certas condições sejam atendidas.

O staking em redes PoS (Proof-of-Stake) permite que usuários bloqueiem criptomoedas para validar transações e garantir a segurança da rede, recebendo recompensas em troca. Diferente da mineração (PoW), que exige hardware potente, o staking seleciona validadores conforme a quantidade de tokens bloqueados, sendo mais eficiente energeticamente. Entre as maiores redes PoS, estão a Ethereum e Solana.

Como a SEC chegou à decisão

Em seu documento “Statement on Certain Protocol Staking Activities“, a SEC estabeleceu que o staking em redes Proof-of-Stake (PoS) não configura automaticamente um contrato de investimento segundo o Teste de Howey, o principal critério legal para classificar ativos como títulos mobiliários (securities) nos EUA.

O Teste de Howey foi desenvolvido pela Suprema Corte em 1946 no caso SEC vs. W.J. Howey Co. e avalia quatro elementos essenciais:

  • Investimento de capital;
  • Participação em um empreendimento comum;
  • Expectativa de lucro e
  • Dependência desse lucro dos esforços de terceiros.

No caso original, a Howey vendia lotes de laranjais acompanhados de contratos de administração que prometiam retornos aos compradores. Configurando claramente um security sob esses critérios. Trazendo para o universo cripto. a SEC aplica esse teste para avaliar se tokens emitidos em ICOs, esquemas de staking ou plataformas DeFi se enquadram como títulos mobiliários não registrados.

Nesse sentido, a nova orientação da SEC esclarece que, no caso específico do staking, quando os usuários realizam a atividade diretamente no protocolo de uma rede PoS descentralizada. Pois, para a SEC, as “recompensas (do staking) são pagamentos ao Operador do Nó em troca dos serviços que ele fornece à rede (o staking)”. Dessa forma, o staking não atende ao quarto elemento do teste — a dependência de esforços de terceiros

Tipos de staking permitidos

Isso significa que projetos e plataformas que oferecem serviços de staking não precisarão registrar suas operações como títulos mobiliários, desde que sigam as diretrizes estabelecidas. A SEC destacou três modalidades de staking que estão isentas de regulamentação mais rígida:

  • Staking individual (self-staking): Quando um usuário bloqueia seus próprios criptoativos para validar transações na rede.
  • Staking com custódia do usuário: Quando o usuário delega seus ativos a um validador terceirizado, mas mantém o controle sobre suas chaves privadas.
  • Staking com custódia de terceiros: Quando uma exchange ou custodiante bloqueia os ativos em nome do usuário, mas sem usá-los para outras finalidades (como empréstimos ou alavancagem).

Essa decisão é um alívio para o setor, que vinha enfrentando incertezas regulatórias, especialmente após processos judiciais contra grandes exchanges como Kraken, que chegou a encerrar seu serviço de staking em 2023.

$NORTER e o APY de 1.247%

No mesmo dia em que a SEC anunciou sua nova orientação sobre staking, um novo projeto do setor chamou a atenção do mercado ao oferecer um retorno anual surpreendente de 1.247% em seu programa de staking.

O Snorter Bot, que iniciou sua pré-venda em 28 de maio, permite que investidores adquiram tokens $NORTER e os aloquem no sistema de staking, com resgate previsto para abril de 2026 – quando receberão tanto os tokens stakados quanto os rendimentos acumulados.

Snorter Bot
Sistema de staking da Norte se baseia na PoS, autorizada pela SEC. Fonte: Site Oficial

Portanto, em menos de 48 horas após o lançamento, o Snorter já havia captado mais de US$ 250 mil, equivalentes a aproximadamente 2,68 milhões de tokens $NORTER. Assim, desse total, 2,15 milhões de tokens (cerca de 80%) foram rapidamente direcionados ao staking.

Sobre o Snorter Bot

O projeto pretende desenvolver um bot de negociação de criptomoedas que opera diretamente pelo Telegram, eliminando a necessidade de múltiplas plataformas. Nesse sentido, seu objetivo principal é facilitar negociações rápidas e eficientes, especialmente para tokens na Solana — uma das principais rede PoS do mercado, e beneficiária direta da decisão da SEC.

Ele é tematizado em torno de uma moeda meme de tamanduá, que promete farejar as melhores criptomoedas para os investidores. Assim, para saber mais sobre o novo projeto e saber o APY de staking atual (que reduz na medida que o projeto avança), acesse o site oficial.

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Crypto.com e Canary Capital se unem para inédito ETF de CRO com staking

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A Canary Capital levou o mercado de criptomoedas para uma nova fronteira na última sexta-feira (30). Um dia após a SEC declarar que staking não é título mobiliário, a gestora registrou na agência uma proposta para lançar o primeiro ETF de CRO com staking nos Estados Unidos.

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Canary e Crypto querem lançar primeiro ETF de CROS com staking. Fonte: X.com

O documento S-1, enviado na sexta-feira (30), descreve um fundo que ofereceria exposição direta ao preço da CRO, moeda nativa da blockchain Cronos do ecossistema Crypto.com, que já possui um ETP em negociação nas bolsas europeias. Logo após a divulgação da notícia, o token valorizou 8%.

A ideia da gestora é fazer com que parte dos ativos do fundo seja alocada em staking através de provedores especializados. Gerando, assim, rendimento adicional para os investidores. A estrutura operacional seguiria o modelo dos ETFs spot de Bitcoin e Ethereum já aprovados.

Começando com a criação de resgate de cotas em dinheiro, mas com possibilidade de migrar para resgates em espécie caso obtenha aprovação regulatória futura.

A Crypto.com atuaria como custodiante oficial e provedora de liquidez para o novo ETF. Um papel similar que a exchange vai exercer na parceria com a empresa de mídia de Donald Trump.

Eric Anziani, presidente da empresa, destacou que “os ETFs têm sido um meio eficaz para ampliar a participação dos investidores em criptomoeda”, expressando entusiasmo com a possibilidade de investidores americanos acessarem a CRO através deste veículo institucional.

A Cronos, blockchain por trás da CRO, foi desenvolvida pela Crypto.com com foco em aplicações DeFi, NFTs e Web3. Sua arquitetura, baseada no Cosmos SDK, permite transações econômicas e interoperabilidade entre diferentes redes, utilizando a CRO para taxas, governança e operações de staking.

Novo normal

Este movimento da Canary Capital ocorre em um momento de intensa atividade no mercado de ETFs cripto. Recentemente, a gestora protocolou pedidos para produtos similares vinculados a ativos como Pengu, Sui, Hedera, Litecoin e Tron – este último também incluindo componentes de staking.

Além disso, vale destacar que diversas outras gestoras, incluindo nomes como Bitwise e Grayscale, também buscam aprovação para ETFs de criptomoedas. Ao total, mais de 70 pedidos de ETF estão sob a mesa do presidente da SEC, Paul Aktins, para deliberação.

O registro da Canary Capital ocorre um dia após a SEC publicar um comunicado afirmando que atividades de staking em redes PoS não configuram transações de valores mobiliários quando seguem estruturas descentralizadas. Hester Peirce, comissária da SEC conhecida como “Crypto Mom”, celebrou a decisão, enfatizando que “fornecer segurança não é uma ‘security’ (ação)”.

Preço CROS
CRO em alta com pedido de ETF com staking. Fonte: CoinGecko

Especialistas do setor comemoram o novo entendimento da SEC, agora sob o comando de aliados do setor. Em uma publicação no X, a Rebecca Rettig, consultora da Jito Labs, apontou que o posicionamento da SEC cria precedente para ETFs de criptomoedas com staking, algo inédito até então. O mercado reagiu positivamente ao anúncio, com a CRO registrando alta de aproximadamente 8% no dia.

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Empresa chinesa anuncia reserva estratégica de XRP

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A empresa chinesa Webus International, especializada em serviços de transporte premium, anunciou que tem planos para levantar até US$ 300 milhões por meio de financiamentos não dilutivos. De acordo com o anúncio, o objetivo é estabelecer uma reserva estratégica de XRP, integrando a criptomoeda em sua rede global de pagamentos para motoristas e clientes.

Conforme o comunicado, a Webus pretende utilizar o XRP para facilitar liquidações instantâneas e de baixo custo em transações transfronteiriças. Além disso, a iniciativa inclui a implementação de registros de reservas em blockchain e um programa de fidelidade baseado em Web3.

A fim de preservar o valor das ações existentes, a Webus optará por financiamentos através de empréstimos, linhas de crédito e garantias de acionistas, evitando a emissão de novas ações. Além disso, a empresa renovou sua parceria com a Tongcheng Travel Holdings, uma das maiores agências de viagens online da China. Juntas, pretendem expandir as rotas de fretamento “Wetour x Tongcheng”, utilizando o XRP Ledger para liquidações de viagens e pagamentos a motoristas.

Reserva estratégica de XRP, BTC e outras criptomoedas

A movimentação da Webus reflete uma tendência crescente de empresas incorporando criptomoedas em suas estratégias financeiras. A VivoPower International, por exemplo, sediada na Arábia Saudita, anunciou planos para construir uma tesouraria de XRP de US$ 121 milhões, indicando o crescente interesse corporativo no token.

No entanto, apesar do aumento do interesse corporativo, o preço do XRP permanece em queda, sendo negociado a US$ 2,20 no momento.

Reserva estratégica de XRP
Imagem: Coinmarketcap

A Strategy Inc. (antiga MicroStrategy), liderada por Michael Saylor, é pioneira nesse movimento. A companhia já acumulou mais de 500 mil Bitcoins, tornando-se o maior detentor corporativo de BTC no mundo. Saylor defende que o Bitcoin representa um ativo superior ao dólar, servindo como proteção contra a inflação e instabilidade fiscal.

Além disso, a Trump Media and Technology Group, controlada pela família do presidente Donald Trump, anunciou planos para transformar-se em uma reserva de Bitcoin, levantando US$ 2,5 bilhões para adquirir a criptomoeda.

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Alavancagem extrema derruba trader: perdas com Bitcoin passam de US$ 36 milhões

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A mega baleia de criptomoedas, James Wynn, conhecido no universo cripto como um trader de futuros, enfrentou uma semana brutal com perdas milionárias. A queda do Bitcoin para abaixo de US$ 105 mil desencadeou liquidações automáticas que eliminaram US$ 36 milhões de sua carteira em poucas horas.

O investidor, que opera de forma alavancada na plataforma Hyperliquid, mantinha posições longas apostando na valorização do BTC. No entanto, o anúncio inesperado relacionado a tarifas comerciais pelos EUA derrubou o valor do BTC em mais de 3% em poucas horas, arrastando consigo os lucros e a confiança de Wynn.

Com estilo agressivo e fama de “louco extremo”, ele havia acumulado US$ 1,25 bilhão de em posições alavancadas no BTC, com preço médio de US$ 108.243. Quando o ativo caiu rapidamente, liquidações em cascata ocorreram, incluindo uma de 527 BTC, equivalente a US$ 55 milhões, e outra de 421 BTC, por mais de US$ 44 milhões.

Desse modo, o trader perdeu quase 1 mil Bticoins, contrastando com seu passado, no qual lucrou milhões e ficou conhecido por transformar pequenos investimentos em retornos multimilionários, como fez com a memecoin PEPE.

baleia de btc perde milhões
Imagem: hyperdash

Baleia de BTC enfrenta fortes perdas com Bitcoin

Apesar do prejuízo em Bitcoin, Wynn ainda mantém 934 milhões de tokens PEPE, avaliados em cerca de US$ 12,1 milhões. De acordo com dados de mercado, ele ainda apresenta lucro não realizado de 10,66% nessa posição.

Devido ao valor milionário, nas redes sociais, usuários da comunidade chegaram a questionar se Wynn seria uma figura real ou um perfil montado para chamar atenção à Hyperliquid, que viu seu token HYPE valorizar 20% em duas semanas. A valorização ocorreu justamente quando as notícias das operações da baleia começaram a circular nas redes sociais.

No entanto, James Wynn não surgiu do nada. Ele atua no mercado desde 2020, quando teria recebido ETH da então poderosa Alameda Research, de Sam Bankman-Fried. Desde então, trilhou um caminho cercado de altos ganhos, reviravoltas e polêmicas. Em sua biografia no X, afirma ter feito “mais de 8 dígitos” com PEPE e descreve sua trajetória como uma “batalha semanal por multiplicações”.

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FMI quer ‘garantir’ que El Salvador não compre mais Bitcoin

El Salvador irá debater com FMI estratégia dos Bitcoins Bonds

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou na quarta-feira (28) que chegou a um acordo preliminar com as autoridades de El Salvador sobre a primeira revisão do programa de financiamento estendido (EFF, na sigla em inglês) firmado entre as partes. O entendimento, que ainda precisa da aprovação do conselho executivo do FMI, inclui o compromisso do país de não aumentar sua exposição ao Bitcoin.

De acordo com o comunicado oficial assinado por Rodrigo Cubeddu, vice-diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, e Luis Cubeddu, chefe da missão para El Salvador, o governo local se comprometeu a manter inalterado o volume de Bitcoin mantido em carteiras públicas, em linha com os compromissos assumidos no programa de financiamento.

Além disso, o acordo determina que o setor público deve encerrar sua participação na carteira digital Chivo até o final de julho de 2025. A Chivo é a carteira estatal criada pelo governo salvadorenho para facilitar o uso do Bitcoin no país, após a adoção da criptomoeda como moeda legal em 2021.

“No Bitcoin, os esforços continuarão para garantir que a quantidade total de Bitcoin mantida em todas as carteiras de propriedade do governo permaneça inalterada, consistente com os compromissos do programa. Ao mesmo tempo, garante o encerramento da participação do setor público na carteira Chivo até o final de julho.”

FMI que barra novas compras de Bitcoin por El Salvador

O documento destaca que a implementação das metas estruturais do programa está avançando bem. Também aponta que a economia salvadorenha continua em crescimento, sustentada por melhora na confiança e forte fluxo de remessas.

O FMI reconhece que as partes conseguiram alcançar as metas estabelecidas para a primeira revisão. Além disso, destacou que as políticas fiscais prudentes vêm contribuindo para a redução da inflação e do déficit em conta corrente.

O FMI destacou ainda a importância da implementação efetiva da nova Lei Anticorrupção e da transparência nas contas públicas, com foco na governança e na responsabilização fiscal.

O acordo preliminar faz parte de um programa de 40 meses com o objetivo de apoiar o crescimento sustentável, bem como fortalecer a estabilidade macroeconômica de El Salvador, diante das incertezas no cenário global.

Em dezembro passado, El Salvador e o FMI chegaram ao primeiro acordo. Aquele acordo previa que o país limitasse as atividades relacionadas ao Bitcoin. Em troca, receberia um pacote de financiamento de 40 meses, que envolve um empréstimo de US$ 1,4 bilhão.

O país aceitou o acordo e tornou a aceitação de pagamentos em Bitcoin voluntária para o setor privado. Mesmo assim, El Salvador continuou comprando Bitcoin como parte de sua estratégia de tesouraria.

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Netflix vai lançar série sobre o escândalo da FTX

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A Netflix anunciou na sexta-feira (30) o lançamento de “The Altruists”, uma nova minissérie de oito episódios que promete revelar os bastidores da queda e o escândalo da FTX. De acordo com a empresa, a trama vai mergulhar na trajetória de Sam Bankman-Fried e Caroline Ellison, dois jovens que tentaram reinventar o sistema financeiro global — mas acabaram envolvidos em um escândalo bilionário.

Julia Garner, vencedora de três Emmys por “Ozark”, interpretará Caroline Ellison. Enquanto isso, Anthony Boyle, conhecido por “Masters of the Air”, viverá Sam Bankman-Fried, criador da FTX.

Com direção de James Ponsoldt e roteiro de Graham Moore (vencedor do Oscar por “O Jogo da Imitação”), a produção conta com Jacqueline Hoyt na co-showrunner. Além disso, o projeto chega pelas mãos da Higher Ground, produtora de Barack e Michelle Obama, em parceria com a Netflix.

De acordo com a Netflix, o enredo de “The Altruists” foca em como Sam e Caroline, guiados por ideais ambiciosos, acabaram seduzindo e manipulando um ao outro até desviar US$ 8 bilhões em ativos de clientes. A série deve explorar tanto os aspectos emocionais da relação entre eles quanto as manobras que levaram à ruína da FTX.

O diretor Graham Moore declarou ao site Tudum que a história virou uma obsessão pessoal. “Por quase três anos, essa trama me consome diariamente. Estou empolgado para finalmente mostrá-la ao mundo”, disse.

Netflix FTX
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Escândalo da FTX na Netflix

A história de Sam Bankman-Fried tomou conta das manchetes em 2022, quando a FTX entrou em colapso após a revelação de um rombo bilionário. Ele foi condenado em novembro de 2023 por fraude e conspiração, enquanto Caroline fez acordo com a promotoria e testemunhou contra o ex-namorado.

Com a produção a Netflix entra na disputa para contar o maior escândalo do universo cripto, enfrentando produções da Apple, Amazon e Bloomberg, que também preparam adaptações e documentários sobre o caso. Mas com um elenco de peso e um time premiado por trás das câmeras, “The Altruists” deve liderar o interesse global pelo drama real da FTX.

De acordo com a empresa, a estreia ainda não tem data confirmada, mas a expectativa cresce. Julia Garner voltará para uma produção da Netflix, desta vez no centro de um dos maiores crimes financeiros do século.

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